(Papa Francisco)
Nigéria
Iraque
Líbano
Egito
Síria
Afeganistão
(entre muitos outros...)
Porque não são Pessoas que morrem..
É a Humanidade que morre...
Porque Paris não é chique
Paris é Choque...
É horror...
Porque somos todos vítimas da ignorância e da intolerância...
Porque podemos ser diferentes....
No fundo de cada sofrimento experimentado pelo homem, como também na base de todo o mundo dos sofrimentos, aparece inevitavelmente a pergunta: porquê? É uma pergunta acerca da causa, da razão e também acerca da finalidade (para quê?); trata-se sempre, afinal, de uma pergunta acerca do sentido. Esta não só acompanha o sofrimento humano, mas parece até determinar o seu conteúdo humano, o que faz com que o sofrimento seja propriamente sofrimento humano.
A dor, como é óbvio, em especial a dor física, encontra-se amplamente
difundida no mundo dos animais. Mas só o homem, ao sofrer, sabe que sofre e se
pergunta o porquê; e sofre de um modo humanamente ainda mais profundo se não
encontra uma resposta satisfatória.
Trata-se de uma pergunta difícil, como é também difícil uma outra
muito afim, ou seja, a que diz respeito ao mal. Porquê o mal? Porquê o mal no
mundo? Quando fazemos a pergunta desta maneira fazemos sempre também, ao menos
em certa medida, uma pergunta sobre o sofrimento.
Ambas as perguntas são difíceis, quando o homem as faz ao homem, os
homens, aos homens, como também quando o homem as apresenta a Deus. Com efeito,
o homem não põe esta questão ao mundo, ainda que muitas vezes o sofrimento lhe
provenha do mundo; mas põe-na a Deus, como Criador e Senhor do mundo.
In, “O Sentido Cristão do Sofrimento Humano”, nº 9
São João Paulo II