
A questão colocada inicialmente foi: “O que é violência?”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é “a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis”. Depois, fez-se referência aos vários tipos de violência que existem, como por exemplo a física, a psicológica, a sexual, a doméstica, a institucional, entre outras. Com significado, o tipo de violência mais explorado nesta palestra foi, de facto, a doméstica. Esta pode ser definida como a violência praticada contra alguém com que se tenha qualquer tipo de relação, ou que já se tenha tido, no caso de ex-cônjuges e ex-namorados.
A dúvida que mais se instalava entre os alunos era o porquê de alguém se tornar um agressor, o que faria alguém cometer um ato tão atroz. Três possíveis causas foram avançadas pelas técnicas:a imitação ou influências anteriores; sentimento de posse (mesmo que, na maior parte dos casos, o agressor tenha casos paralelos), e os ciúmes.
Para surpresa de todos, foi-nos revelado que pessoas da classe média-alta, tais como médicos, advogados e até polícias também são agressores, (mais do que se imagina), sendo que o estereótipo, associado ao seu nível de vida e status social, torna a decisão de denúncia ainda mais complicada.
Mas será que atualmente existe mais violência doméstica ou um maior número de denúncias? A verdade é que o que aumentou foram as denúncias, nomeadamente as denúncias de violência dentro do namoro.
Muitos adolescentes pensam que as situações de violência (não exclusivamente física) com que lidam diariamente com o seu par são normais. No entanto, proibir o/a namorado/a de sair, de estar com amigos, de a privar de qualquer coisa, e a obrigar a algo, tudo isto é considerado como violência e pode e deve ser denunciado. O pensamento comum é que o casamento levaria ao término das agressões do namoro. Apesar disso, o mais comum é piorarem.
Foi apresentada uma lista essencial com indicações para quando se está a terminar uma relação potencialmente violenta. Escolher um local público para o fazer, estar preparado(a) para eventuais reações agressivas e a vítima não reagir com violência, mas sim manter-se calmo, são algumas dessas indicações. Esta última assume um papel importante, pois, como se sabe, «violência gera violência».
Apesar de se ter notado um aumento nas queixas, muitas pessoas ainda vivem no silêncio da sua dor. Muitas vezes, a dependência económica faz com que as vítimas continuem a coabitar com o agressor, pois, caso os abandonem, não possuem dinheiro para sustentar a sua nova vida. A situação é piorada quando existem filhos envolvidos.
Quanto ao panorama jurídico, a situação não se encontra muito favorável. A desacreditação, na justiça, das vítimas é uma das causas para preferirem o silêncio. De facto, o Sistema Judicial Português, encontra-se em pior situação quando comparado com o de outros países. As técnicas confessaram não conhecer nenhum caso em que o agressor fosse de facto condenado por violência doméstica. Isto acontece porque para o agressor ser de facto condenado, a vítima tem de dizer o dia e hora das agressões, e ainda apresentar provas irrefutáveis de tal. Para além disso, também «a desvalorização da vítima e a maneira como é tratada incorretamente no tribunal» é um fator preponderante para a decisão destas em manter-se em silêncio. Os agressores são condenados, comummente, por injúrias ou, quando já é tarde demais, por homicídio.
Por exemplo, a providência cautelar, que deveria garantir alguma segurança à vítima, não é assegurada por qualquer dispositivo eletrónico com localizador na maior parte das vezes (pulseira eletrónica, por exemplo), estando num constante risco de vida.
Inserida na ação de sensibilização que se iniciou na última 4ª feira - 25 de novembro - , alguns alunos, foram para a escola “maquilhados” de forma a parecerem agredidos.
Situação que no ambiente de amigos existiu preocupação, o cenário mudou quando saímos para a rua. Em supermercados, cafés e outros estabelecimentos, os olhares e até os comentários eram de alguma espanto e admiração. No entanto, os valores morais não calaram-se pois ninguém se nos dirigiu com preocupação.
Assim, e em modo de conclusão, é importante lembrar que «é uma obrigação, enquanto cidadão, denunciar os casos de violência de que temos conhecimento». Para tal, existe a linha de apoio a casos sociais, o 144.
Para surpresa de todos, foi-nos revelado que pessoas da classe média-alta, tais como médicos, advogados e até polícias também são agressores, (mais do que se imagina), sendo que o estereótipo, associado ao seu nível de vida e status social, torna a decisão de denúncia ainda mais complicada.
Mas será que atualmente existe mais violência doméstica ou um maior número de denúncias? A verdade é que o que aumentou foram as denúncias, nomeadamente as denúncias de violência dentro do namoro.
Muitos adolescentes pensam que as situações de violência (não exclusivamente física) com que lidam diariamente com o seu par são normais. No entanto, proibir o/a namorado/a de sair, de estar com amigos, de a privar de qualquer coisa, e a obrigar a algo, tudo isto é considerado como violência e pode e deve ser denunciado. O pensamento comum é que o casamento levaria ao término das agressões do namoro. Apesar disso, o mais comum é piorarem.
Foi apresentada uma lista essencial com indicações para quando se está a terminar uma relação potencialmente violenta. Escolher um local público para o fazer, estar preparado(a) para eventuais reações agressivas e a vítima não reagir com violência, mas sim manter-se calmo, são algumas dessas indicações. Esta última assume um papel importante, pois, como se sabe, «violência gera violência».

Por exemplo, a providência cautelar, que deveria garantir alguma segurança à vítima, não é assegurada por qualquer dispositivo eletrónico com localizador na maior parte das vezes (pulseira eletrónica, por exemplo), estando num constante risco de vida.

Situação que no ambiente de amigos existiu preocupação, o cenário mudou quando saímos para a rua. Em supermercados, cafés e outros estabelecimentos, os olhares e até os comentários eram de alguma espanto e admiração. No entanto, os valores morais não calaram-se pois ninguém se nos dirigiu com preocupação.
Assim, e em modo de conclusão, é importante lembrar que «é uma obrigação, enquanto cidadão, denunciar os casos de violência de que temos conhecimento». Para tal, existe a linha de apoio a casos sociais, o 144.
Pelos alunos EMRC – 12º ano
Diogo Dias Filipe
12º A